Uma carreira relativamente nova, mas que tem ganhado cada vez mais destaque, é a profissão coach. Em linhas gerais, essa pessoa trabalha para extrair o melhor de seus clientes. A ideia é desenvolver e aprimorar habilidades, tanto no âmbito profissional quanto no pessoal.
Profissão coach: o que faz?
Existem diferentes tipos de coach: de liderança, de vendas, de negócios e por aí vai. O termo em inglês designa os treinadores de equipes esportivas. E, na prática, é mais ou menos isso que acontece.
Quem atua nessa área utiliza seus conhecimentos para orientar outros indivíduos ou grupos de indivíduos. A experiência acumulada permite ao coach não apenas aconselhar, mas também traçar estratégias para que se possam atingir objetivos.
Gerentes de setor recorrem ao treinamento, por exemplo, para tornarem-se líderes mais receptivos e inspiradores. Já altos executivos utilizam esses serviços para elaborar planos de negócios mais eficientes, aliados às novas tendências do mercado.
O que estuda um coach?
Profissionais de diferentes áreas podem seguir carreira como coach. Isso porque não há uma graduação específica, mas formações rápidas, como MBAs e cursos de extensão. Eles podem ser aliados ao conhecimento disponível em livros, palestras e outros eventos do ramo.
Psicólogos, administradores e trabalhadores de Recursos Humanos costumam se dar bem na área corporativa. Contudo, qualquer outro interessado, com conhecimento suficiente, pode encarar esse desafio. O importante é que o sujeito tenha algumas habilidades pessoais plenamente desenvolvidas. Entre elas, destacam-se:
– Pensamento estratégico;
– Boa comunicação;
– Personalidade positiva e encorajadora;
– Didatismo;
– Empatia;
– Capacidade de solucionar problemas.
Quanto ganha um coach?
A profissão coach não é regulamentada, então inexiste uma base salarial. Os pagamentos costumam ocorrer por hora, conforme as sessões de atendimento. Há quem cobre de 100 até 1000 reais por consulta.
O cachê de palestras motivacionais e a remuneração por cursos in company também podem entrar na renda. Tudo depende do tipo de público que o profissional pretende atingir – e de sua relevância no mercado. Quanto mais experiente e requisitado o coach, maior tende a ser o valor pago pela clientela.
Mercado de trabalho
As oportunidades se encontram onde houver pessoas dispostas ao autoconhecimento. Um coach de relacionamentos pode atender casais e colaborar na conciliação de conflitos conjugais. Já o coach executivo ajuda equipes de vendas e administradores a descobrir e desenvolver seu potencial.
Tem o coach de carreira, que guia indivíduos em busca de uma recolocação profissional. Ou, então, o coach financeiro, capacitado a avaliar gastos e sugerir maneiras de economizar e investir o dinheiro com sabedoria.
Em resumo, o campo de atuação depende das demandas do lugar. As grandes metrópoles, com maior concentração de empresas, podem ser o destino de muita gente. Porém, o interior do país tem carências parecidas, ainda que em menor escala. Lá também é possível conquistar clientes à procura de orientação.
Criar um canal de vídeos na internet e oferecer cursos online pode ser uma estratégia para atingir mais público com menos esforço. No entanto, a profissão coach se baseia no atendimento personalizado. Ou seja, esse tipo de conteúdo não substitui os encontros presenciais.